Uma xícara de café, um cigarro e pura nostalgia! A intensidade de uma música quando toca, o poder que ela tem de nos teletransportar ao passado ou até mesmo ao futuro que ainda está por vir, é uma sensação diferente de leveza e ao mesmo tempo o peso do mundo em minhas costas, de alegria e uma tristeza sem fim, de saudade do que já se foi e não volta mais.
• Pink Floyd - wish you were here •
domingo, 31 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
E nós vamos por aí, se completando assim meio torto
mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas,
que se não fossem tão tortas não teriam se cruzado.
mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas,
que se não fossem tão tortas não teriam se cruzado.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
1:45 a.m
[o telefone toca, número desconhecido]
T: oi!
P: que saudade desse jeito de atender os telefonemas mesmo sem fazer idéia de quem possa ser.
T: haha, eu me acostumei, eu acho.
P: é bom ouvir sua voz.
T: digo o mesmo, como você tá?
P: vivendo, aprendendo, errando, caindo, levantando..vivendo.
T: é, vivendo uma vida louca como sempre foi, certo?
P: mais ou menos isso.
T: parece que anda desanimada.
P: é, um pouco mas isso se supera.
P: eu sinto..
T: saudade!
P: é.
T: é.
P: faz uns 15 dias que voltei e tava criando coragem pra te ligar.
T: como se fosse muito dificil fazer isso né?
P: não que seja dificil, mas sei lá, é um tanto estranho você ter que ter coragem pra ligar pra alguém.
T: é, as vezes as pernas tremem mesmo.
P: é exatamente isso, uma mistura de ansiedade e medo, talvez.
T: eu entendo.
P: e você como está?
T: na mesma de sempre.
P: namorando?
T: não mais, e dessa vez é sério, não quero mais relacionamentos, quero ser livre pra sempre.
P: tá sendo egoista denovo.
T: não é egoismo, é necessidade de liberdade.
P: você pode ter a liberdade, sem estar sozinha.
T: mas acho que ando preferindo estar sozinha com a minha liberdade, assim corro menos riscos de me decepcionar.
P: só tem que saber escolher direito.
T: o problema é esse, não sei fazer isso, não sei mesmo.
P: deixe que façam por você então.
T: não, seria pior, prefiro não me involver mais.
P: egoismo seu, você sabe que é capaz de muita coisa, e fica aí se trancando em um mundo onde ninguém sabe entrar.
T: deve ser auto defesa.
P: fez...
T: 5 anos!
P: ahan, aquela semana foi meio conturbada pra mim.
T: porque?
P: saudade, vontade, lembranças.
T: ahn.
P: você nem lembrou não é?
T: lembrei, mas não me manifestei com isso, guardei pra mim.
P: é estranho.
T: o que?
P: tudo isso.
T: é, deve ser.
P: 5 anos cara.
P: em 5 anos pode acontecer muita coisa na vida de uma pessoa, as vezes acho impressionante essa coisa de sentir.
T: pois é, 5 anos quase que uma vida, vai ver por isso que tenho medo desse sentir aí.
P: você tem medo é de se apaixonar de verdade, de amar uma pessoa com todas as forças do mundo, de se entregar totalmente a esse amor, de ser feliz de verdade, é disso que você tem medo.
T: é pode ser.
P: um dia você ainda vai encontrar alguém que te passe toda segurança do mundo, que te ame acima de tudo e que vai viver por você, aí você perde esse medo de se entregar.
T: quem sabe nesse dia, dure mais que 3 meses alguma coisa né.
T: mas enquanto esse dia aí não chega, eu quero ser livre, pode demorar pra chegar que eu nem ligo.
P: liberdade, liberdade...
T: ahan.
P: eu preciso dormir, outra hora te ligo com mais tempo.
T: tudo bem, eu também já vou.
P: então se cuida.
T: você também.
P: eu gosto de você.
T: eu também.
P: beijo e boa noite.
T: boa noite.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)